Estabelecer um horário diário baseado nas funções a desempenhar, dar prioridade ao desenvolvimento profissional e comunicar as necessidades à sua chefia podem mudar por completo a forma como se sente no trabalho, de acordo com o Business Insider.
O “quiet quitting” tornou-se viral no ano passado quando trabalhadores de todas as faixas etárias e diferentes sectores começaram a expor publicamente a sua situação laboral. Embora esta tendência assuma vários significados, muitos associam o termo a colaboradores que fazem exactamente o que é esperado deles – nada mais, nada menos.
Em Junho de 2022, pelo menos 50% dos trabalhadores dos Estados Unidos estavam a “desistir silenciosamente”, de acordo com uma sondagem feita pela empresa Gallup, citada pelo Business Insider. Muitos dos participantes encaixam na definição de “não estar empenhados” no trabalho, porque estão psicologicamente desligados dos seus empregos e optam por fazer apenas o mínimo exigido.
No entanto, o envolvimento dos colaboradores apresenta uma trajectória decrescente, sendo que a faixa etária dos 35 anos, ou inferior, caiu de 40% em 2020 para 33% em 2022, enquanto em idades superiores desceu de 35% para 32% no mesmo período de tempo, relata a Gallup.
Numa altura em que se denota falta de motivação por parte dos trabalhadores de diversas áreas, os especialistas defendem que estar envolvido no trabalho e desfrutar do tempo no período laboral é crucial para manter a saúde mental e felicidade. Como tal, é necessário encontrar um equilíbrio, o que pode ser feito através da reestruturação dos dias e de alternativas para satisfazer as exigências de trabalho.
Quando as funções são desempenhadas com gosto, gera-se um aumento de felicidade, produtividade e um desejo de permanecer no cargo desempenhado. «Essa consciência de que talvez não tenha de fazer tanto quanto pensava está a fazer-me sentir melhor», admitiu uma advogada corporativa e “quiet quitter” à Insider.
«Está a ajudar-me a não desgastar-me tanto e, na verdade, estou a fazer um trabalho melhor porque não estou sempre em stress ou cansada», acrescentou. Concentrar-se no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, fazer um inventário das tarefas mais e menos agradáveis e abraçar as partes essenciais de uma função pode ajudar a criar satisfação no local de trabalho.
Fonte: Human Resources
Deixe um comentário